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Cozinha do Hospital das Caldas da Rainha reabre após remodelação e aval da ASAE

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A cozinha do Hospital das Caldas da Rainha volta a confecionar refeições esta quinta-feira, depois de mais de um ano de suspensão da actividade decretada pela ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. “A obra foi concluída e a ASAE já vistoriou e emitiu o relatório que permite à cozinha do Hospital das Caldas da Rainha retomar o funcionamento”, disse hoje à agência Lusa Elsa Baião, presidente do Conselho de Administração (CA) do CHO - Centro Hospitalar do Oeste, entidade que integra ainda os hospitais de Peniche e Torres Vedras.

A cozinha desta unidade hospitalar encontrava-se com actividade suspensa desde Dezembro de 2017, por ordem da ASAE, que na altura justificou a “suspensão de laboração” da zona de confecção de refeições com a “falta de condições estruturais do local, bem como a detecção de outras inconformidades”. O encerramento da cozinha obrigou a que as refeições para utentes e trabalhadores do hospital passassem a ser fornecidas por uma empresa certificada no método de confecção de 'catering', mas a solução gerou, no último ano, recorrentes críticas sobre a qualidade da comida fornecida.

O anterior CA determinou a realização de obras, a efectuar ao abrigo de um protocolo entre o CHO e o SUCH (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais), com um custo estimado de 85 mil euros. As obras, lançadas no dia 27 de Dezembro de 2017, deveriam ter uma duração de 45 dias e incidir na reparação do pavimento, paredes e tectos e na substituição de alguns materiais. A intervenção acabou, no entanto, por não ser considerada suficiente pela ASAE que, em nova fiscalização, em meados de 2018, manteve a suspensão da confecção das refeições naquele local.

Em comunicado, o CHO explicou hoje terem sido efectuadas “intervenções profundas e investimentos de forma a dar resposta às exigências determinadas pela ASAE e que conduziram à revogação da suspensão em visita recente”. A conclusão da obra veio solucionar “um problema que comprometia a qualidade das refeições e que havia motivado reclamações de utentes e profissionais descontentes com a alimentação fornecida”, mas que, a partir desta quinta-feira, passa a ser confecionada “nas renovadas instalações da cozinha” da unidade hospitalar das Caldas da Rainha. Elsa Baião explicou à Lusa que “pelo menos 120 a 130 refeições para os doentes em internamento serão confecionadas”, mas a estimativa da presidente do CA é que “os profissionais que tinham deixado de comer no hospital regressem agora com esta melhoria da qualidade das refeições”.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Sofia de Medeiros/ALVORADA (arquivo)