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OesteCIM promove avaliação de impactes e vulnerabilidades climáticas da nossa região

plano climatico do oeste

Este mês vai arrancar a terceira e última fase do ‘Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Oeste’ (OestePIAAC), na qual serão delineadas as medidas e opções de adaptação que, a prazo, poderão vir a ser implementadas nos 12 concelhos que integram a OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste. Estas opções, na sua versão preliminar, serão trabalhadas em conjunto com os técnicos municipais no próximo ‘workshop’ no âmbito deste projecto que está previsto que ocorra durante o próximo mês de Maio.

O OestePIAAC teve início em Maio de 2018 e, no passado dia 20 de Vevereiro, realizou-se, na sede da OesteCIM, nas Caldas da Rainha, o segundo ‘workshop’ técnico, no qual foram apresentados em primeira mão aos técnicos municipais das 12 autarquias que compõem a OesteCIM, os resultados preliminares do relatório da fase 2 - ‘Avaliação de impactes e de vulnerabilidades’. No seguimento deste momento de capacitação - no qual participaram activamente os técnicos municipais presentes - foi entregue este segundo relatório do plano à OesteCIM, pela equipa de especialistas do consórcio formado pelo CEDRU - Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano, Lda/IGOT - Instituto de Geografia e Ordenamento do Território/We Consultants/Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa/TIS - Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, S. A..

Segundo um comunicado da OesteCIM enviado ao ALVORADA, neste documento é apresentado o trabalho realizado com vários conteúdos metodológicos, nomeadamente o âmbito do plano (identificação dos objectivos a alcançar com a elaboração do OestePIAAC, a sua relação com outros instrumentos de planeamento de âmbito nacional e (inter)municipal e definição da estrutura e organização do plano). É também feita a contextualização climática (análise das principais características do clima nacional, regional e subregional e sua evolução recente, realçando-se os principais factores de análise da vulnerabilidade atual do território) e a cenarização climática (projecção dos cenários climáticos de médio e longo prazos para a região, segundo os modelos universais de análise RCP 4.5 e RCP 8.5). Finalmente, é feita a avaliação de impactes e vulnerabilidades actuais e futuras (identificação e avaliação dos impactos climáticos e das vulnerabilidades actuais e futuras do território, evidenciadas a nível sectorial).

“Com a entrega deste relatório, seguir-se-á a sua análise, reflexão e avaliação pelos responsáveis e equipa técnica da OesteCIM, tendo em vista a sua divulgação pelos 12 municípios que têm acompanhado a elaboração do plano”, conclui a instituição intermunicipal que reúne os municípios de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Alenquer, Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos.

Texto: ALVORADA
Fotografia: Direitos Reservados